domingo, 11 de novembro de 2012

A Sereia

 
 
Encontro-me
nas profundezas
de um oceano
desconhecido
quimérico 
onde nado
sem braços
sem pernas
contra as correntes
utópicas
nos sentidos fantasiados
sou peixe colorido
e ela uma sereia
numa caça ao tesouro
esquivamos entre corais
ilusórios
Repousamos
em castelos de conchas
irreais
As corridas
são repetidas
onde ela a sereia
sorri vitoriosa
sempre...

E depois do banho
aconchego-a
nos meus braços
na toalha morna
que a embrulha
Abraços que
eternizo
E sinto os batimentos
do seu coração
tão doce
tão rebelde
que ao meu 
pertence...

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